A VINHA DE
NABOTE
II – AS CAUSAS DA COBIÇA.
III – O FRUTO DA COBIÇA.
IV – AS CONSEQUENCIAS DA COBIÇA.
Em tempo: Nasci para o Evangelho
num tempo em que tudo era tratado como pecado, assim, a ambição que acaba se
tornando uma doença na alma do individuo, era tratado como pecado e nos
afastávamos de tudo que representasse interesse de conquista. Com o tempo, fui
aprendendo e como pastor, ensinando os nossos jovens que a ambição, que só pode
ser medida por sua intensidade e mediante o comportamento do ambicioso, todos
nós devemos tê-la e a única restrição
bíblica para isto, está em Rm 12:16 “Não ambicioneis coisas altas, mas,
acomodai-vos as humildes”. Assim, podemos dizer que ambição está mais para o
desejo de querer o que é bom e útil para nossas vidas que deixa-la dominar a
natureza ao ponto de:
1 – Desejar ardentemente aquilo
que o vizinho tem.
2 – Desejar que outro perca o
que tem porque não tenho.
3 – Desejar até a morte de
alguém, para assumir o lugar de liderança.
4 – A cobiça é o mais alto grau
da ambição e a patologia (doença) da alma.
É desastroso ver um jovem sem
qualquer ambição, sem qualquer interesse de conquista de espaço na
sociedade.
1.1
O
direito à propriedade no antigo Israel.
Esse ponto da lição nos mostra
como Deus, sendo Senhor de toda terra, quer que seus filhos cultivem seu próprio
espaço, todavia, ao longo da história, sabemos de verdadeiros banhos de sangue,
praticados no interesse em possuir o bem alheio. Brigas intermináveis ocorrem
nas partilhas dos bens deixados em espólio.
1.2
A
herança de Nabote.
O autor remete para o direito
legal de proteção do bem pela recusa de negociar o que havia sido deixado pelos
pais, assim também, vemos o zelo de Nabote em cuidar da sua herança e
transportamos isso para o sentido espiritual com que devemos proteger a herança
recebida de Cristo, a nossa salvação.
Outro aspecto abordado neste
tópico é a tirania dos poderosos. Não devemos ter medo em nossos locais de
trabalho, diante da ação de pessoas egoístas, gananciosas e invejosas.
Guardemo-nos sob a proteção da graça do Senhor. Nabote não estava
abandonado.
II – AS CAUSAS DA
COBIÇA.
2.1 A casa de campo de
Acabe.
O desejo de querer sempre mais é
o grande mal da sociedade moderna, tanto nos centros urbanos quanto nos campos.
A televisão tem sido um forte agente de disseminação dos desejos de posse.
Tenhamos cuidado e guardemo-nos sob os ensinamentos da Palavra de Deus que nos
dá ricas orientações, para evitarmos tropeços.
2.2 A horta de
Acabe.
O autor discorre sobre as posses
de Acabe e o desejo de querer a vinha de Nabote. Ao lamentar-se diante de
Jezabel, ele já sabia que teria dela, a resposta que lhe daria posse a qualquer
custo e o autor lança mão do provérbio: “Os fins justificam os meios”. Tem muita
gente vivendo desse expediente hoje em dia, mas, quem semeia vento colhe
tempestade é o dito dos nossos avós.
Os crimes cometidos contra o
erário público de maneira desmedida pelos que exercem o poder político são
frutos da cobiça.
Um crime engenhosamente
encomendado contra a vida de Nabote, envolvendo mentiras. Muitas vidas de homens
de Deus são ceifadas no ministério, por conta do espírito de Jezabel que levam
pessoas a infamar outras, com o propósito de “limpar o caminho”. Não vale a pena querer ser, apenas para
mostrar-se. Deixe Deus trabalhar na sua vida ou nas nossas vidas e todos saberão
a quem pertencemos de fato.
3.2 Assassinato e apropriação
indevida.
Espiritualizar formas e meios
para esconder as reais intenções, não funcionam diante de Deus. Lembremo-nos que
tão logo Caim se desfez de Abel, a voz de Deus foi ouvida no campo: “Onde está o
teu irmão Abel” Gn.4:9.
O que há de pessoas
deleitando-se na cobiça das riquezas e usando a Bíblia como escudo, fazendo-nos
corar de vergonha.
IV – AS CONSEQUENCIAS DA
COBIÇA.
4.1 Julgamento
divino.
Um coisa que nunca duvidei foi
da ação profética. Ainda hoje, Deus usa seus servos para tornar público,
segredos do coração do homem. Que ninguém duvide disso, lembremo-nos de Eliseu e
o rei da Síria IIRs cap.6 e Salmos
44:21.
4.2 Arrependimento e
morte.
Na antiga aliança, muitas vezes
a desobediência dos pais, recaiam sobre seus filhos ou sobre a sua posteridade.
Há dois tipos de julgamentos para nossas ações. O pecado julgado na carne a
exemplo de Ananias e Safira. Mesmo havendo arrependimento, sempre pagamos por
aquilo que semeamos. Quando a impiedade permanece, por conta do endurecimento do
coração, o julgamento recai sobre a alma do indivíduo e esse julgamento
determina a eternidade.
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