A Família, Seus Problemas Causas e ReaçõesA Televisão E O Relacionamento Familiar
Rm.1:22 “Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos”. (25) “...honraram e serviram mais a criatura
do que o Criador”.
2 Co. 11:3. “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva
com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos”.
Numa de minhas matérias pertinentes à família, abordei a
questão da necessidade irreversível
daquilo que é a alimentação básica do espírito, da alma e do corpo físico do ser humano
independentemente da faixa etária
de idade: (1) Amor, (2) Compreensão, (3) Diálogo, (4) Segurança e, obviamente, (5) Gêneros
Alimentícios.
Na presente
matéria, entretanto, proponho-me identificar apenas um dos inúmeros e fortíssimos adversários do
casamento, do lar, da família
nesse final de milênio. Um adversário capaz de emudecer o
relacionamento entre pais e filhos, isto é, o RELACIONAMENTO VERTICAL; entre
esposos e esposas, ou seja, o RELACIONAMENTO HORIZONTAL. Que adversário seria esse, capaz de impor uma
lei de silêncio no seio da
família, uma instituição criada para vencer sempre e genuinamente divina?
AS TELENOVELAS. Sim, as sinístras
Telenovelas que, diariamente, ao
fim de tarde, invadem de forma
desrespeitosa e criminosa os lares, sejam esses de natureza cristã ou não, permanecendo no seio da família na faixa horária mais importante e
urgente no que tange
aos anseios e necessidades
de pais, filhos, marido e mulher (18:00/22:00 hs), quando,
de forma arbitrária, os
atores televisivos,
indistintamente, no horário nobre
disponível somente a eles,
e nunca à família, exigem absoluto silêncio de pais, filhos e cônjuges.
Afinal, eles, os atores, com extrema habilidade e, sobretudo, porque
o exercício verbal desses
artistas deve ser primário,
portanto, soberano e ouvido, transmitem à família a necessidade de reverenciá-los com absoluto silêncio. Um silêncio
de sons macabros, mortífero. Um
silêncio canal de inúmeras
maldições contra todos os princípios
saudáveis inerentes à família.
Um silêncio gerador de
incompatibilidade familiar, angústia,
depressão, crises acumuladas, carências
afetivas, incertezas, etc.
Esse horário nobre, privativo dos
atores, macabramente, sim,
macabramente, coincide com o reencontro da família, depois de um dia
estafante face aos cotidianos trabalhos
seculares. Trata-se do horário da volta ao lar,
do reencontro do marido com a
esposa, dos pais com os filhos. Deveria, segundo a Biblia Sagrada, a Palavra de Deus e o único manual autorizado
a ditar as regras da família, ser
um momento extremamente
sagrado, inviolável da distinta
instituição familiar. Privativo
do lar.
Entretanto....lá
está a esposa, por exemplo,
não por vontade própria, mas em
obediência à lei do silêncio,
solicitando ao esposo que retornou ao lar que espere o encerramento da
novela das seis, das sete, das oito,
quando, então, será servido o jantar
e, quem sabe, algum
espaço de tempo seja encontrado
para que a agenda familiar seja
verificada. Todos os direitos familiares e, sobretudo, a necessidade imutável da família de prestação de culto a Deus, são,
criminosamente, massacrados, marginalizados, lançados na lixeira. Que destino aguarda essa
família? O lar, conforme falamos na
matéria passada, até existe.
Mas a família, dentro desse lar,
inexiste. Os valores foram minados. Todos, indistintamente. Quando a família não está bem, todos seus seguimentos tornam-se fracassados. O primeiro seguimento da família é a Igreja;
o segundo, a sociedade; o terceiro, a nação. Costumo dizer: Todos os problemas humanos dependem de raízes. Esses problemas têm reações. As reações geram outros problemas e, o
final dessa história é uma bola-de-neve de inúmeros problemas. Então, de nada adiantará ao homem combater
os problemas e as reações, E SIM AS RAÍZES É QUE PRECISAM SER DESCOBERTAS E ELIMINADAS.
No que tange às
TELENOVELAS, ocasionalmente, nas pequenas tréguas cedidas pelos proprietários
(LEIA-SE ATORES) dessa faixa
nobre, isto é, no momento dos anunciantes, é possível perceber que pais e filhos
costumam se safar, virando-se da
maneira que podem, sempre achando um
jeitinho, de maneira silenciosa,
providenciando em tempo recorde algum
tipo de “jantar” que, por órdem dos
atores, deve ser digerido no
sofá, diante do monopólio de sempre.
Dali, quase sempre, diariamente,
a família, vencida pelo
stress natural de todo um
dia de trabalho e, consequentemente, pelo sono,
destina-se ao leito.
No dia seguinte, bem, no dia
seguinte, a bola-de-neve continua em
evolução, ou seja, a história se repetirá
e, as carências do dia anterior,
naturalmente, continuarão,
silenciosamente, em processo de
crescimento.
No capítulo onze, versículo três, em Segundo Coríntios , o Apóstolo
São Paulo revela-nos toda sua preocupação em relação ao atual
momento do ser humano como família. Lemos:
“Mas temo que, assim como a
serpente enganou Eva com a sua
astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos
os vossos sentidos”.
0 comentários:
Postar um comentário