Cuidados
Missionários
Antes
de executarmos qualquer projeto, necessário se faz que entendamos quais
cuidados e passos precisam ser dados para que ele seja, de fato, transformador
e, deste modo, atinja os objetivos a que se propõe.
Com
os projetos de Missões que propomos não é diferente. É preciso antes
entendê-los para, concretamente, torná-los missionários.
Um projeto de Missões
pode
ser dividido em três grandes momentos:
1) O momento “pré-missão” Trata-se do momento em que decidimos a que tipo de grupo não-crente iremos –
VICIADOS? CRIANÇAS? JOVENS?
DESVIADOS? PROSTITUTAS? MENDIGOS-DE-RUA? IDOSOS ABANDONADOS? – Depois de
escolhido o alvo, um processo prévio de preparação específica...
2) O momento de “missão” – Efésios 6:10-18.
Trata-se do momento da prática, ação, movimento – É preciso estar determinado -
Todo o cuidado “moral” e “espiritual” precisará ser observado, Satanás não
deixará barato. È como o militar no
campo de batalha:
· Literalmente fardado <o missionário
precisará estar literalmente revestido com a santidade de Deus – a maior e mais
distinta armadura de Deus é a Sua santidade>.
· Equipado com armas de defesa e ataque.
DEFESA: Capacete <cérebro protegido pelo sangue de Jesus> e escudo <fé
absoluta em Jesus>. ATAQUE: A espada
<a espada do Espírito – “A Bíblia, a Palavra de Deus”>.
· Pés protegidos com calçados rígidos
[COTURNO]. Os pés do missionários precisam estar protegidos pelo Evangelho do
Senhor Jesus. Pés apontam para as atividades do servo.
· Cantil [reserva de água potável]. O
missionário precisa ser um receptáculo das riquezas da Graça de Deus. Um
depósito de bênçãos espirituais.
· Audição excelente para conhecer os
toques de clarim de avançar, recuar, parar. O missionário precisa conhecer a
voz de Deus. Pois, agindo assim, saberá desvencilhar-se das vozes do Diabo e
dos homens.
· Não pode e nem deve nutrir algum tipo
de simpatia pelo adversário <o missionário precisa conhecer seus três
principais adversários e odiá-los veementemente: 1. O Diabo 2. O Mundanismo 3.
Sua própria estrutura carnal>. É preciso ser radical quando o assunto for
Satanás e mundanismo.
· Respeitar a voz de comando da
autoridade maior <o missionário precisa conhecer e respeitar a voz do maior
ancestral do missionário: Jesus>.
· Cinto apertado à cintura <lombos
cingidos – o missionário precisa ser um servo de Deus genuinamente equilibrado
na Palavra e na oração>
A
Missão é o segundo e o mais importante momento. É neste momento que se vai
concretizar e executar tudo que foi pensado na Pré-Missão. É hora de viver
todas as atividades pensadas e preparadas anteriormente. O tempo para realizar
a Missão dura de acordo com o empreendimento missionário. A missão pode durar
um só dia ou até meses e anos.
3) O momento “pós-missão” - “...Eu os destinei
para ir e dar frutos, e que o fruto de vocês permaneça” [Jo 15,16]. Salmos 126:5-6
Obs.: Cuidar de peixes é mais difícil que
pesca-los...
A
Jornada Pós-Missão é o terceiro e talvez o mais duradouro dos três momentos. A
Pós-Missão é o que vem depois, é o momento seguinte à Missão e, assim como os
dois momentos anteriores, exige que sejam pensadas atividades que garantirão a
sua realização.
O
tempo para a Pós-Missão não se limita a um, dois, três meses. Dependerá,
portanto, do que o grupo missionário e a comunidade definirem durante a Missão
como continuidade das atividades.
Cada
um desses três momentos exige cuidados especiais e uma preparação que considere
as suas necessidades e características próprias.
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