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O potencial para a vitória em Cristo

O potencial para a vitória em Cristo
 
A oração é a manifestação de um coração humilde. A humildade assegura a graça de Deus e a nossa vitória. O coração humilde não é uma opção: é uma necessidade. E. M. Bounds, que entendeu muito bem a vida de oração, afirmou: "Deus avalia a humildade com um alto preço (...). É a humildade de coração que traz a vida de oração para perto de Deus. É esta mesma humildade de coração que dá asas à oração. É o que dá acesso a Deus quando outras qualidades fracassam."2
A vitória flui do coração cheio de humildade porque em tal coração a graça de Deus é aplicada. Quando nós compreendemos esse princípio, muda-se toda a nossa perspectiva. E o maior exemplo desse principio é o Senhor Jesus. Imediatamente antes de ir para o jardim do Getsêmane e para o Calvário, Jesus disse a seus discípulos: "Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo" (João 16:33).
Jesus falou de vitória imediatamente antes de orar e antes da aparente derrota. Essas palavras devem ter confundido seus discípulos quando ele morreu. Como poderia a vitória vir com o fracasso? Como poderia a vitória vir com a morte? Como poderia a vitória vir com aquela cruz desprezível?
Mas, Jesus conhecia o coração do Pai. E com a Sua sabedoria, Ele suportou a cruz "pelo gozo que lhe estava proposto" (Heb. 12:2). Filipenses 2:8-9 diz: "(...) humilhou-se a si mesmo, tomando-se obediente ate a morte, e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome" (itálico acrescentado).
Jesus sabia que a humilhação precedia a exaltação. A essência da Sua vida foi a humildade. E, mesmo sendo sua existência na eternidade (presente, passado e futuro) com Deus, Ele escolheu se humilhar, tomando-se homem. Como tal, ele passou muitas horas em oração. Ele não fez coisa alguma por iniciativa própria. Ele dependia do Pai para todas as coisas. Sua humildade foi demonstrada através da sua vida de oração.
Jesus nos convida a nos juntarmos a ele na sua escola de oração. Nessa escola, nós aprendemos o caminho da vitória, que é profundamente necessária em nossa vida pessoal, nossa comunidade e nossa geração. Todo grande homem e mulher de Deus, através da historia, foi treinado e equipado nessa escola.
O Espírito Santo, o Diretor da escola, estabelece o nosso curso de treinamento. Ele mesmo nos deu os professores Lei e Fracasso como tutores. O professor Lei nos ensina o padrão de Deus; o professor Fracasso nos ensina que nós não podemos alcançar esse padrão. Somos, então, conduzidos ao fato surpreendente de que nada podemos fazer sem Jesus.
Moisés se matriculou na escola de oração e se tomou forte em espírito. Poucos, na história da humanidade, se comparam a Moisés, na avaliação da própria Bíblia. Ele foi descrito como: o servo do Senhor (Deut. 34:1o), o amigo de Deus (Ex. 33:11) e o homem mais humilde em sua geração (Num. 12:3).
Entretanto, Moisés só recebeu esses predicados após haver completado sua escola de oração. Sua vida pode ser dividida em três períodos de quarenta anos. O primeiro foi vivido nas escolas egípcias. Lá, ele aprendeu a ser auto-suficiente. Ele se tomou forte aos olhos do mundo - comandante na chefia de uma das mais fortes forças militares do mundo.
Mesmo assim, Moisés não foi capaz de ajudar seu próprio povo. Ele precisou estar sob a tutela do professor Fracasso antes de se tomar um homem de Deus. Primeiro, ele precisou descobrir que seus esforços humanos e sua habilidade nunca poderiam libertar seus irmãos e irmãs da escravidão.
Moisés matou um egípcio e fugiu atemorizado para a terra de Midiã. 0 valente soldado se tomou um pobre pastor de ovelhas. Ele, que tinha muito, ficou agora com tão pouco. Mas foi lá que Deus o encontrou. Deus não constrói seu reino na forca de homens, mas em corações humildes.
Certa vez, um homem de negócios me disse: ' 'Em negócios, eu aprendi a pensar grande. Entretanto, em se tratando do reino de Deus, fui ensinado a pensar pequeno." Aquele homem entendia a natureza do reino de Deus. Deus abençoa o coração que já experimentou o fracasso e a derrota. Ele abençoa o coração dolorido. Deus usa pessoas simples, pessoas que já aprenderam que o professor Fracasso leva os nossos olhos na direção de Deus. Essas pessoas aprenderam que e somente quando elas se tomam em nada, que Deus pode se tornar tudo. Como resultado dessa lição, elas são capazes de ver a glória de Deus.
Quando Jesus veio estabelecer seu reino na terra, ele começou com pessoas simples. Ele escolheu Pedro, um pescador, e Mateus, um coletor de impostos. Ele escolheu os "ninguéns" do mundo e começou a estabelecer seu reino em seus corações. Quando ele revelou o manifesto do seu reino, disse: "Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus" (Mat. 5:3).
Esta geração precisa aprender que a vitória vem do Senhor e não de nossas próprias habilidades. Nos temos procurado converter o mundo com os métodos do mundo. Temos aprendido o jeito de Hollywood e o poder da manipulação psicológica e emocional. Mas temos sido derrotados.
Precisamos, então, nos matricular na escola de Deus e aprender seu método. O método de Deus prevê homens e mulheres de oração, simples, humildes e santos. Deus pode fazer mais com um Moisés derrotado no deserto, do que com um trapaceiro e poderoso Moisés no Egito. Deus esta procurando homens e mulheres quebrantados que buscam sua face.
E. M. Bounds descreve este principio ao afirmar: "A humildade é um requisito da oração verdadeira. Ela deve ser um atributo, ou uma característica da oração. A humildade deve estar no indivíduo que ora, assim como a luz esta no sol. A oração não tem começo nem fim, nem mesmo existe sem a humildade. Como o navio é feito para o mar, assim também a humildade é feita para a oração e a oração para a humildade."3
Assim que tivermos completado nossa instrução com o professor Fracasso, nós nos matriculamos num novo curso de estudos. Tornamo-nos alunos dos professores Fé e Confiança. Eles dirigem nosso olhar para Deus, que se toma a nossa Confiança. Aprendemos, então, que Deus não apenas nos dá a vitória, mas também que Ele é a nossa vitória.

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