A Última
Batalha dos Séculos
Uma Outra
Batalha Depois de Armagedom
A Última
manifestação de Gogue e Magogue
Ap 20:7-10
A
expressão: Gogue e Magogue.
[heb. gôg]
– Gogue é o governante da terra de Magogue [heb. mãgôg] e príncipe de Rôs
[“Rôs”, do hebraico “príncipe” – No passado, um dos filhos de Benjamim –
Gn.46:21], Meseque [neto de NOÉ e filho de JAFÉ – Gn.10:2] e Tubal [Tubal, no
passado, irmão de Gomer, Magogue e Meseque, filhos de JAFÉ, filho de NOÉ –
Gn.10:2. Ez.38 e 39]. “gôg” é também o
nome de uma rubenita [Tribo de Ruben - 1 Cr 5:4] – “mãgôg” é o nome do
território governado pelo príncipe profeticamente identificado pelo nome de
“gôg”.
HISTORICAMENTE, “Magogue” é o nome de uma
nação que descendia de Jafé [Gn.10:2]. O profeta Ezequiel antevê esse príncipe
[gôg] na condição de grande líder de uma confederação de nações representadas
por imensas e portentosas forças armadas [exércitos], as quais marcharão contra
o Estado de Israel quando por ocasião dos últimos dias [alguns dias após o
arrebatamento da Igreja do Senhor Jesus]. JOÃO, O APÓSTOLO, ao contrário de
Ezequiel, antevê o mesmo príncipe [gôg] na condição do Diabo, liderando um
numerosíssimo povo procedente das nações terrestres [como a areia do mar 20:8],
logo após o encerramento do Milênio, o qual marchará contra o próprio Senhor
Jesus Cristo que estará em
Jerusalém. Na visão do profeta Ezequiel, no que tange a
Israel no início da Grande Tribulação, “mãgôg” será representado por exércitos
procedentes da Pérsia [atualmente a Pérsia é o
país do Irã, inimigo público dos judeus – país 100% islâmita], Etiópia
[ou Cuxe], Pute [PUTE é o atual país da Líbia, território da costa setentrional
‘norte’ da África e constituído de inimigos
mortais de Israel], Gômer [cimerianos] e as Tribos de Togarma. Forças
militares armadas. NORTE DE ISRAEL: Magogue, Meseque, Tubal [TUBAL e MESEQUE:
países da Ásia Menor – MESEQUE: sul de Gômer – Ásia Menor Central. TUBAL: situado ao sul da Tribo de Togarma –
Leste da Ásia Menor], Gomer e a casa [tribo] de Togarma. Sul de Israel e Pute
[Líbia]. ORIENTE [leste] DE ISRAEL: Pérsia.
A parte ocidental de Israel, o oeste, é tomado pelo Mar Mediterrâneo.
Portanto, segundo a palavra profética, brevemente Israel estará cercado para a
primeira grande batalha de Gogue e Magogue. O comando, entretanto, virá da
banda do norte da terra santa [38:6].
Na visão do
apóstolo João, Magogue será representado por multidões de nações terrestres
enganadas pelo Diabo, as quais entenderão que o governo do Messias deverá ser
entregue ao espírito malígno maior das trevas.
Essas
nações não saberão absolutamente nada sobre o Diabo. Afinal, durante mil anos
ele esteve preso e algemado. Consequentemente, ausente da terra e do convívio das
pessoas. Por mais que o Milênio seja um período de tempo onde uma de suas
marcas espetaculares estará na longevidade de dias, não haverá sequer uma
pessoa na terra gentílica com idade suficiente para desmascarar o Diabo.
Somente o Messias saberá com quem o povo gentílico estará se envolvendo. Na
Grande Tribulação as nações e os povos foram enganados conhecendo plenamente
Satanás. As nações, no final do Milênio, NÃO! Assim como nos dias da Grande
Tribulação, haverá um engano universal – Na Grande Tribulação o Estado de
Israel disse “SIM” às sutilezas do Diabo. No final do Milênio, NÃO. Todos os
judeus permanecerão unidos ao Messias. O Estado de Israel será literalmente
cercado, especificamente Jerusalém, sede do Governo Milenar.
Lemos no
versículo 9: “E subiram sobre a largura da terra [a terra de Israel] e cercaram
o arraial dos santos [os domínios de Judá, ou Judéia, território de Jerusalém]
e a cidade amada [Jerusalém]; mas ‘desceu fogo do céu’ [um ato direto do Pai em
favor do Filho, Jesus] e os devorou”.
Lemos no
versículo 10: “E o Diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e
enxofre [quando por ocasião da Guerra de Armagedom, o Diabo saiu aprisionado da
parte central da terra, quando foi lançado dentro do grande abismo. Agora, no
final do Milênio, ele sairá do sul da terra diretamente para o Lago de Fogo e
Enxofre, de onde jamais sairá], onde está a besta e o falso profeta [tanto o
Falso Profeta quanto o Anticristo receberão o Diabo aos berros de nojo, raiva,
etc. Afinal, à exceção dos demônios, foram seus melhores agentes na terra.
Agentes frustrados com desfecho dos fatos. Entretanto, é no Lago de Fogo e
Enxofre que Satanás mostrará toda sua fúria...]; e de dia e de noite [os termos
“dia e noite” aparecem no texto bíblico unicamente para denotar a eternidade da
dor e do sofrimento] serão atormentados para todo o sempre” [fogo na
consciência, na vontade e no sentimento é pior que fogo na carne física].
Armagedom
Ap 16:16
Lemos: και
συνηγαγεν αυτους εις τον
τοπον τον
καλουμενον εβραιστι αρμαγεδων
O termo
ARMAGEDOM é de origem hebraica
e procede
das palavras Har Meguiddo
ou Mageddon
e significa Monte Meguido
– apontando
para a histórica Montanha [s] de Megido
Em grego,
Armagedom é Αρμαγεδών.
No passado bíblico, antes mesmo que os
israelitas partilhassem a terra de Canaã, Megido foi uma portentosa fortaleza
dos guerreiros cananeus: Js.12:21. Apesar de Megido encontrar-se situada dentro
do território da Tribo de Issacar, a cidade fortaleza pertenceu juridicamente à
Tribo de Manassés, que permitiu aos cananeus que lá continuassem estabelecidos.
Js.17:11-13. Jz.1:27-28. 2:1-4.
Foi no
extenso território de Megido que Sísera, General do exército de Jabim, rei de
Canaã, foi derrotado pela ação militar do israelita Baraque – Jz.5:19-20. No
mesmo local tombou mortalmente ferido um dos mais dignos servos de Deus do
passado: Josías, rei de Judá, o qual foi morto por Neco, faraó egípcio – 2
Rs.23:29-30. 2 Cr.35:22. Ainda em Megido, Acazias, quinto rei de Judá, foi
perseguido e mortalmente ferido – 2 Rs.9:27. Megido hoje é a moderna Al-Lejjun,
24 km .
distante de Nazaré da Galiléia. No local, entretanto, ainda existem marcas da
primitiva Megido. Geograficamente, Megido sempre esteve circundada pelos grandes
Vales de Jezzreel e Esdraelom. Jezzreel possui aproximadamente 26 km . de comprimento e 3 a 5 km . de largura. Jezzreel,
por sinal, foi palco da derrota de Saul e seus filhos, os quais tombaram
mortalmente feridos diante dos filisteus, num dia de extrema ira de Deus: 1
Sm.31:1. Esse vale foi território de
grandes incursões militares de Jeú, levantado pelo Senhor para exterminar a
casa real de Acabe-Jezabel – 2 Rs.9. ESDRAELOM, chamado pelos árabes de Merj
Ibn Amer, possui cerca de 19
km . de comprimento, começando no sopé dos elevados de
Nazaré, parte norte, até ao sul de Samaria antiga. Esdraelom ou Planície de
Jezzreel [como costumam chamá-lo – NÃO
CONFUNDIR COM O VALE DE JEZZREEL], encontra-se situado entre os montes de
Galiléia e Samaria. A cidade de Jezzreel, então, empresta seu histórico nome à
planície de Jezzreel [que é Esdraelom] que se estende para a parte noroeste da
cidade. O Vale de Esdraelom [ou Planície de Jezzreel] foi o grande campo de
batalha do povo de Deus no passado bíblico: Jz.4:13-14. 5:19-21. 7:1 e 22.
Oséias 1:4-5 e 11. 2:22.
O Vale de Esdraelom é, segundo a palavra
profética, Armagedom. O nome Armagedom àquele território judeu procede
diretamente do Todo-Poderoso Senhor, e visa associar às sangrentas batalhas ali
travadas, a grande, terrível e penúltima batalha do fim dos tempos, envolvendo
diretamente o mesmo país que para lá se dirigiu no passado, para travar grandes
batalhas, em defesa da soberania de Israel. Ali, junto a Megido, muitos foram
os momentos em que as forças armadas de Israel sorriram, mas também derramaram
ali lágrimas que se eternizaram – 2 Rs 23:28-30 e 2 Cr.35:22-25. Em Megido, o
Vale de Esdraelom é também conhecido como “Lugar de tropas” ou “Lugar de grandes multidões”. Nesse imenso
território é sempre digno de nota
lembrar que a ímpia Jezabel, raínha israelita e inimiga de Deus, foi derrotada
– 1 Rs. 21:23-24. 2 Rs.9:35-37 [versículo 10]. 2 Rs. 10:11 – Além de Saul,
conforme dissemos, o qual tombou nas montanhas de Gilboá, território de Megido
– 1 Sm. 29:1 e 11. 31:1.
SÉCULO XXI
– Abrem-se as cortinas de Esdraelom, isto é, Armagedom. 1 Tm.4:1. Lc.21:20-24.
“...tempos dos gentios”. Trata-se do período de domínio gentílico sobre
Jerusalém, iniciado no Império de Nabucodonozor [605 aC.], e que terá duração
até o dia final da Grande Tribulação [Ap.11:2], quando o Senhor Jesus Cristo,
na qualidade de Rei dos reis e Senhor dos senhores julgará e condenará todas as
nações gentílicas que, a dezenas de séculos vêm oprimindo a nação de Israel –
Zc.14:3.
ARMAGEDOM será uma guerra de proporções
inimagináveis [Ap.19:17-19], que dar-se-á dentro do território central de
Israel [Zc.14:2a.], quando tropas militares de exércitos orientais [Ap.16:12] e
de todo o resto do mundo [Apo.16:14], estarão acampados no território de
Megido, para uma batalha desigual. Ou seja, o alvo não será basicamente
Jerusalém [lógico que o extermínio dos judeus será de suma importância para o
Anticristo], e sim o próprio Senhor Jesus – Jr.30:7. Oséias 1:11. Ap.19:19 –
Enquanto Jerusalém permanecer cercada, estrategistas de guerra [engenheiros
militares] determinarão a montagem de plataformas de lançamento de mísseis e
aeronaves modernas e especiais de guerra dentro do antigo território de Samaria. Engenhos mortais serão lançados não somente
contra a cidade de Jerusalém [Zc.14:12a. 12:2. Is.51:19], mas também [PASMEM]
contra o espaço cósmico, em busca da destruição Daquele que é Fiel e Verdadeiro
[Ap.19:11 e 19]. Palavras de Napoleão
Bonaparte: “Eu faria de Armagedom o maior campo de batalhas para todos os
exércitos do mundo”.
LIDERANÇAS EM ARMAGEDOM: Em todo o período
da Grande Tribulação [capítulos 6
a 18], que vai do arrebatamento da Igreja até à Vinda do Senhor Jesus Cristo [EM
GLÓRIA], um período de tempo que abrangerá sete anos [Dn.7:25. Ap.11:2.
12:6-14], uma trindade diabólica dominará não somente todas as atenções da
opinião pública internacional, mas também estará presente na batalha de
Armagedom, na qualidade de comando central de todas as forças armadas ali
concentradas:
1) O Diabo [liderança espiritual – Ap
12.].
2) O Anticristo [A Besta Política de
13:1-10].
3) O Falso Profeta [A Besta Religiosa de
13:11-18].
0 comentários:
Postar um comentário