Os 4
Cavaleiros do Apocalipse: “O Começo”
Ap 6:1-8,
revela-nos
4 cavalos e 4 cavaleiros
Os 4
cavaleiros:
São 4
habilidosos Agentes de Satanás
Uma pessoa
física:
O
Anticristo – e 3 espíritos satânicos
No Capítulo
6 <Ap> João presencia não
somente o início da manifestação dos fatos que escondiam-se nos
lacres dos selos, mas também vê quatro sinistros e diabólicos cavaleiros, os
quais levarão os povos da
terra a um verdadeiro beco-sem-saída .
· 1o
Cavalo: COR BRANCA: A Força da Falsa Paz <a cor branca é sinônimo de paz
dentro da cultura das nações terrestres – aqui, a paz é de caráter
temporário>. O Cavaleiro identifica o
Anticristo.
· 2º Cavalo: COR VERMELHA: A Força da Guerra
<a cor vermelha é sinônimo de sangue>. O Cavaleiro identifica o espírito
satânico da guerra.
· 3O Cavalo: COR PRETA: A Força da Fome. O
Cavaleiro identifica o espírito satânico da fome.
· 4o Cavalo: COR AMARELA <PARDA>: A Força
da Morte. O Cavaleiro identifica o espírito satânico da morte.
Quatro
cavalos e seus respectivos cavaleiros. Quatro tempos distintos. Quatro tempos
especiais.
A Fase do 1º Cavalo <branco> abrangerá
todos os 3 ½ anos iniciais da Grande
Tribulação. Os textos bíblicos que melhor identificam o término dos 3 ½ anos
iniciais são: Dn 9:26-27. 1 Ts 5:3.
Prestemos
atenção em Ap 6:2 à O cavaleiro possui uma coroa sobre a cabeça, o que
identifica a autoridade, força e o poder desse primeiro cavaleiro <ele é a
maior e autoridade política da Grande Tribulação>; porém, na revelação
bíblica, ele aparece munido de um arco <o que significa dizer que o
Anticristo será um guerreiro>, mas desprovido de flechas para uso do arco, o
que significa dizer que sua autoridade e poder são efêmeros. Nesse período de
tempo serão implantados no governo anticristão: 1> Um único e obrigatório
super-crédito universal a todos os povos: 666. Ap 13:15-18. 2> Pena capital aos críticos e inimigos do
sistema 666. Ap 20:4. O versículo 2, parte final, pertinente ao Anticristo,
revela: “...saiu vitorioso para vencer” Obs: Nesse tempo haverá uma grande
sensação de gozo na terra. Povos se confraternizarão. As pessoas, com base no super-crédito,
terão acesso a tudo que desejarem. Ap 13:15-17. Pela primeira vez na história
da humanidade haverá comunhão entre negros e brancos; ricos e pobres; cultos e
incultos. Todos serão tratados com igualdade política, social, etc. no governo
do Anticristo. Os maiores anseios sociais serão atendidos: segurança, saúde e
educação para todos. Um tempo de 3 ½ anos sem precedentes nos anais da história
da humanidade. Porém, olhemos a palavra profética de 1 Ts 5:3.
NOTA:
Existem 2 [dois] cavalos de cor branca nos escritos proféticos de Apocalípse.
Os cavaleiros desses dois cavalos brancos são igualmente especiais naquilo que
representam. Anotemos os grandes contrastes existentes entre esses dois
cavaleiros:
Primeira
leitura: Ap.6:1-2.
Segunda
leitura: Ap.19:11-21.
· O cavaleiro do capítulo seis
encontra-se sozinho na terra. É terreno.
· O cavaleiro do capítulo dezenove
encontra-se acompanhado dos exércitos angelicais do Céu. É celestial.
· O cavaleiro do capítulo seis é visto no
início da Grande Tribulação.
· O cavaleiro do capítulo dezenove é
visto no final da Grande Tribulação.
· O cavaleiro do capítulo seis inaugura o
período de sete anos da Grande Tribulação.
· O cavaleiro do capítulo dezenove
inaugura um domínio divino de mil anos na terra.
· O cavaleiro do capítulo seis possui um
arco numa de suas mãos.
· O cavaleiro do capítulo dezenove possui
uma aguda espada na boca.
· O arco do cavaleiro do capítulo seis
não possui seu maior referencial: as flechas.
·
A espada do cavaleiro do capítulo dezenove é para matar os acompanhantes
do cavaleiro do capítulo seis.
· O cavaleiro do capítulo seis não
mereceu o registro de seu nome.
· O
cavaleiro do capítulo dezenove chama-se FIEL, VERDADEIRO, A PALAVRA DE DEUS E
REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES. ALÉM DE UM OUTRO NOME MISTERIOSO NÃO
REVELADO.
· O cavaleiro do capítulo seis não possui
marcas pessoais de justiça.
· O cavaleiro do capítulo dezenove julga
e peleja com justiça. Seus olhos são como chama [chama não é a mesma coisa que
brasa – tratam-se de labaredas de fogo]
de fogo.
· O cavaleiro do capítulo seis recebe uma coroa sobre a
cabeça.
· O cavaleiro do capítulo dezenove
possui muitas coroas sobre a cabeça.
· O cavaleiro do capítulo seis tem apenas
um cavalo de cor branca.
· O cavaleiro do capítulo dezenove
manifesta-se acompanhado de muitos cavalos
brancos.
· O cavaleiro do capítulo seis fará
guerra ao cavaleiro do capítulo dezenove.
· O cavaleiro do capítulo dezenove
prenderá no Lago de Fogo e Enxofre o cavaleiro do capítulo seis.
Detalhes entre os Dois Cavaleiros:
A cor dos
cavalos: Branca <detalhe único>.
O Primeiro
Cavaleiro: O Anticristo.
O Segundo
Cavaleiro: Jesus Cristo.
Período de
duração da paz na terra promulgada pelo primeiro cavaleiro: Três anos e meio.
Período de
duração da paz promulgada pelo segundo cavaleiro: Mil anos.
A Fase do
2º Cavalo <o animal vermelho – 6:3-4 – o animal da guerra – a cor vermelha
indica sangue derramado>, será manifesta logo após o cumprimento de Dn 9:27.
O mundo, de um momento para outro, após uma grande crise de relacionamento
entre a Nação de Israel e o Governo do Anticristo, sofrerá, após 3 ½ anos
especiais de gozo, os açoites das guerras em todos os cantos da terra. Dn 9:26-27.
Mt 24:6-8. Obs.: Da manifestação do cavalo vermelho em diante, nunca mais,
durante três anos e meio, haverá sequer um mínimo de sossego na terra. As
noites e os dias, aos olhos dos habitantes da terra, serão de caráter longo. O
rompimento desse segundo selo abalará o planeta terra de tal forma que o
governo do Anticristo perderá totalmente a direção. O poderio do Diabo doado ao
Anticristo para nada mais valerá. O próprio Diabo verá esgotados todos os seus
recursos em prol desse governo maligno. Um beco-sem-saída.
A Fase do 3º Cavalo <o animal preto –
6:5-6 – o poder destrutivo da fome>. A cor preta aponta para uma fome de
caráter universal que inundará o planeta terra nesse período de guerras
procedentes do segundo selo. A fome é a primeira grave conseqüência em tempos
de guerra. Jesus Cristo, há dois mil anos passados, disse: “...haverá fomes” –
Mt 24:7. Um período de fome sem precedentes na história da humanidade. Alguém
poderia perguntar-nos: “E o super-crédito 666?”. No selo seguinte o
super-crédito encontrado em estado de descrédito. Consequentemente, o dinheiro,
perceberemos, perderá todo o poder de compra. Inclusive, o versículo 6 revela
não somente o dinheiro desvalorizado na Grande Tribulação, mas, sobretudo um
racionamento de gêneros alimentícios e dificuldades do trabalhador em busca de
alimentação. Lemos: “...uma medida de trigo por um dinheiro <isto é: um
quilo de trigo por um dia de trabalho>; e três medidas de cevada por um
dinheiro <isto é: três quilos de cevada por um dia de trabalho – A CEVADA,
nas páginas da Bíblia Sagrada manifesta-se para indicar alimentação de pobre. O
TRIGO, identifica alimentação de rico>”. Então, ricos e pobres, na Grande
Tribulação, estarão realmente num beco-sem-saída.
NOTA 2: A BALANÇA NA MÃO DO CAVALEIRO
<6:5> [um espírito de Satanás] aponta para dias de racionamento de
alimento, controle de gêneros alimentícios. A FOME é a primeira conseqüência
desastrosa em tempos de grandes guerras. Por quê? Por causa do racionamento de
alimentação. As guerras fazem cessar os trabalhos agrícolas. Os segmentos das
relações comerciais cessam suas
atividades. As pessoas refugiam-se. Os celeiros esvaziam-se, etc. etc.
Haverá um
decreto mundial de racionamento de gêneros alimentícios em geral. As pessoas, junto
aos estabelecimentos comercias parcialmente falidos, não terão poder de decisão
na quantidade de alimento necessitado. Os alimentos serão vendidos com base na
quantidade de pessoas na família. Racionamento é controle. Em Mateus 24:7,
Jesus, revela-nos: Haverá FOMES [plural]. Final de Ap 6:6 “...não será
possível encontrar azeite e vinho para
compra..”.
O DENÁRIO
do versículo 6.
Do grego
δηναριου e do latim denariu, e significa:
1. Que contém DEZ.
2. Antiga moeda romana que valia 10 [DEZ]
ASSES. ASSES era uma antiga moeda romana de cobre.
1 [UM]
DENÁRIO [igual a 10 ASSES] era o salário de um dia de trabalho nos dias da
igreja primitiva.
Prestemos
atenção na espantosa revelação do
versículo 6 no que tange à assombrosa carestia de alimentos na segunda fase da
Grande Tribulação. A primeira fase foi totalmente dominada pelo crédito 666.
Versículo
6. Uma medida de trigo por um [denário]
dinheiro [1 Kg de trigo por um denário]. 1 dia de serviço por um quilo de trigo
[??] – Realmente, os tempos mudarão radicalmente na segunda fase Grande Tribulação.
Versículo
6. Três medidas de cevada por um dinheiro [três quilos de cevada por um
denário]. 1 dia de serviço para comprar 3 quilos de cevada. Um tempo sem
precedentes na história da humanidade. Nos dias do Velho Testamento, no Mundo
Antigo [Oriente Médio], a cevada era o alimento básico das pessoas de classe
social pobre.
A Fase do 4º Cavalo <o animal amarelo –
cor parda 6:7-8 – um espírito de Satanás delegado de poderes para matar homens,
mulheres e crianças através da fome, das doenças e das inúmeras guerras que
estarão inundando o planeta>. Esse animal surge em cenário para mostrar o
resultado das guerras e da fome: A Morte. Guerras interrompem as atividades do
homem da zona rural. Consequentemente, o alimento é bloqueado na fonte, não
tendo como chegar à zona urbana. A carência de alimento não gera apenas fome,
mas também traz debilidades físicas e mentais diversas. Consequentemente,
doenças e enfermidades serão acionadas e, com elas, a morte. Primeiro, a espada
<a guerra>; depois, a fome e, finalmente, a peste <doenças como
conseqüências das guerras e, sobretudo, da fome> Jr 24:10.
NOTA 2. O
quarto cavalo. Um cavalo de cor amarela. Portanto, um cavalo pálido. No latim,
PÁLIDO é pallidu.
1. Diz-se da pele descorada.
2. De cor pouco viva, fraca; desmaiado,
descorado.
3. Fraco, tênue, frouxo.
4. Sem animação, pouco expressivo.
5. Que perdeu a cor.
6. Débil, frágil.
7. Que não tem força física.
8. Pouco sadio, sem robustez.
A cor
pálida representa a morte física.
As doenças,
as pestilências e a morte física são as primeiras graves conseqüências em
tempos de guerra generalizada e carência de alimentação. Doença e morte.
No versículo 8 o Inferno [lugar dos mortos
sem Jesus], acompanha a morte. A morte e o Inferno sempre foram amigos íntimos.
O versículo
8 revela que a quarta parte da terra,
nesse tempo, deverá morrer:
(1)Vítimas
da espada [guerras e conflitos civis].
(2)Pessoas
serão derrotadas pela fome.
(3)Haverá
proliferação mortal de pestes [doenças gerais].
(4)Milhares
de pessoas tornar-se-ão alimento de bestas feras [animais silvestres
predadores, felinos carniceiros] que invadirão
zonas rurais e centros urbanos, ou seja, onde houver manifestação humana
e que apresente acúmulo de cadáveres insepultos e pessoas semi-mortas e que
esses lugares estejam próximos de alguma grande reserva florestal habitada por
animais predadores, certamente esses lugares servirão de banquete de carne
humana às bestas feras. Nesses dias, face às doenças procedentes da fome e das
pestes perniciosas, não haverá medicamentos, hospitais e nem cemitérios em
número suficiente capazes de atender a demanda de multidões de vidas
debilitadas, doentes e mortas. 21:22;24-26. Mt.24:12; 21-22. Um tempo sem
precedentes na história da humanidade.
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